O trote
O “trote” escolar, começou no Brasil em 1831, na Universidade de Olinda e os primeiros trotes, começaram na Alemanha e em Portugal no século XIV. Desde então, o homem, este “ser em evolução”, conseguiu piorar o método, que seria uma iniciação em uma nova fase na vida dos estudantes, e torná-lo em uma forma de humilhação e submissão do próximo, chamado carinhosamente de “bicho”.
Bicho mesmo é o “ser animalizado”, armado de uma selvageria que humilha o próximo com agressões, com violência estúpida, que está dentro de cada uma dessas bestas revestidas de um poder que elas mesmas se dão.
A repetição dos trotes violentos neste ano que mal começou, é um aviso que é preciso também, punir as Universidades que simplesmente lavam as mãos, sempre afirmando que tudo ocorre fora dos portões das instituições.
Punir com rigor, as bestas que insistem em impor a sua força sobre o próximo, que fragilizado é obrigado a submeter-se a aberrações, como beber álcool de posto, pinga pura, fumar, mesmo não sendo fumante e humilhações sexuais para as meninas.
O trote é uma herança genética da nossa selvageria, dos nossos instintos bestiais.
Será banido quando evoluirmos moralmente, quando naturalmente respeitarmos o próximo, enxergando nele um irmão, o nosso melhor amigo, ainda que desconhecido. Nesse tempo, não precisaremos mais impor leis, prometer penas futuras no inferno ou qualquer outra objeção, pois o próprio homem terá vergonha dos atos que não sejam baseados no respeito e no amor.
Paulo Roberto Gaefke
injusto ser chamado de bicho pois os bichos tem seus instintos de animais esses deviam ser chamados de bestas humanas,eesses sao os futuros maus profissionais que se encontram em atividades nosdias de hoje!Otima materia Paulo!